Temos
muitos motivos para comemorar pelo que conquistamos, mas também a nos preocupar
com a crescente onda conservadora e
ante-ecológica no Brasil e no mundo, cujo retrocesso vem afetando nossa frágil democracia, os seres viventes mais desprotegidos e o planeta.
Em 2016, com a ampliação de nosso viveiro e a mobilização da Raquel Quintão, Dani, Iracema e de outros
colaboradores do projeto, dobramos nossa produção e doação de mudas de árvores
a população, como também a participação de pessoas nos mutirões ( cerca de 200
estudantes e moradores da Grande Belo Horizonte). Atualmente, nosso viveiro
depõe de aproximadamente 4 mil mudas e
mais 3 mil serão transplantadas nos próximos mutirões, que começam dia
29 de janeiro de 2017.
Nossa
luta eco cidadã em 2016 não se limitou a
isso. Apoiamos as lutas dos movimentos sociais e ambientais, como Festvelha,
Rejeito, Grito das Águas e Parque Jardins America, onde realizamos diversas intervenções
ambientais ( doação e plantio de mudas)
e artística ( cortejo e
instalação). Só no Parque Municipal de Belo Horizonte foram doadas
aproximadamente 2000 mudas de árvores.
Além
disso, realizamos uma campanha colaborativa para manutenção destas ações,
que infelizmente não foram
suficiente para cobertura dos gastos do Projeto Boi Rosado Ambiental. Acreditamos
que em 2017, apesar da crise, esta questão será resolvida com as novas
parcerias.
Mais
uma vez, agradecemos a todos pelo
empenho e dedicação ao Projeto. O melhor de tudo é o que vivemos como eco
cidadãos do mundo. Juntos apreendemos a cuidar um do outro e a cuidar do nosso
planeta doente.
Que
em 2017, possamos continuar lutando e compartilhando o que temos melhor: a
vida. Somente assim, viveremos dias mais sustentáveis com todos os seres
viventes do planeta.
Um forte abraço roseano e um 2017 mais solidário e sustentável para todos.
Severino
Iabá,
Coordenador
Geral do Projeto Boi Rosado Ambiental
Instalação " Rio Morto" na Praça Sete de Belo Horizonte, dia 5 de novembro de 2016 - Participantes do projeto Boi Rosado Ambiental e do movimento Rejeito trabalharam na obra com o artista plástico Severino Iabá, fazendo uso de mineiro de ferro e terra comum.
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